Reformámos um T1
Não conheço ninguém que goste de obras em casa, mas às vezes é inevitável.
No meio da exaltação lisboeta do imobiliário e da falta de mão-de-obra, deitámos as mãos a um micro-apartamento.
A prioridade foi a habitual, o duo cozinha e casa de banho. O restante espaço apenas precisava de uma pintura e uma abordagem clean e simples, para potenciar a luz natural e acomodar, de forma neutra e agradável, futuros locatários.
Aqui ficam algumas dicas resultantes desta experiência:
os preços dos materiais e mão-de-obra estão numa fase de grandes flutuações, um acréscimo de 10-15% ao orçamentado pode não ser suficiente. Se fosse hoje, consideraria 20-30%;
Vale a pena investir na procura de materiais, de forma organizada. Reuni três pastas importantes: construção civil, acabamentos e decoração;
Atenção ao custo das entregas e transportes de material - pode tornar-se um sugador de dinheiro;
Acautele os gastos estruturais, canalização e iluminação têm uma factura pesada, por isso trabalhe com dois ou três orçamentos;
Faça uma lista clara e exaustiva dos trabalhos a realizar, e ntregue-a a todas as empresas consultadas. Ao conferir os valores saberá exactamente o que foi previsto ou não;
As grandes marcas têm uma oferta alargada, mas os mais pequenos podem propor soluções mais à medida com preços competitivos.
Móveis, candeeiros ou sofás - considere reciclar ou comprar em 2ª mão, é quase um dever e evita compras desnecessárias.
Caso tenha alguma dúvida sobre como começar, pergunte-me o que posso fazer pelo seu problema. Basta agendar um curto telefonema ou um Zoom rápido. Fácil, certo?
Até breve!